Posts by: Marco Ruviaro

Raio de sol, Rossini Ferreira

Valsas são peculiares: em um roda de choro toca-se de tudo, choro, maxixe, samba, scottish, mas, quando alguém puxa uma valsa, o clima se transforma. Quem estava conversando pára pra ouvir. Os demais músicos ouvem atentamente, o cuidado e esmero ao tocá-la redobra. A valsa Raio de Sol, do Rossini Ferreira, é uma pérola de simplicidade e beleza: os trêmolos, que dão aquele toque de expressividade típico do bandolim, se encaixam naturalmente nas notas longas. O acompanhamento do violão – essencial, marcado e deciso -, conduz todo o ritmo; muitas vezes, a valsa não precisa de nada além disso! A…

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Baciarti Così, Secondo Casadei

Quando la musica era l’arte dell’incontro e da ogni nota suonata nasceva un amore. Ecco a voi il primo video del trio Osteria del Mandolino! Abbiamo scelto un dolce e romantico slow fox del grande maestro Secondo Casadei, dal titolo “Baciarti Così” (testo Carlo Ferrini), e lo dedichiamo con affetto e stima a Riccarda Casadei. Barbara Piperno, voce Antonio Stragapede, chitarra Marco Ruviaro, mandolino

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Flor da Vida, Hamilton de Holanda

Quando estávamos selecionando o repertório para o CD Santo Bálsamo, em 2019, nós nos deparamos quase que por acaso com uma valsa maravilhosa, que ainda não conhecíamos, do Hamilton de Holanda. Acordes abertos, notas expressivas, o impacto foi imediato. Flor da Vida — uma valsa forte, intensa e sonora — foi imediatamente incluída no repertório do Choro de Rua. Hamilton, sempre inspiradíssimo, escreveu essa música para sua esposa em 2002. Flor da Vida é a faixa que fecha o álbum Santo Bálsamo (Visage Music, 2020), e para gravá-la pudemos contar com a maravilhosa participação do grande clarinetista italiano Gabriele Mirabassi….

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Amoroso, Garoto

Nova York nunca mais foi a mesma após este samba, disseram. Era uma tarde tranqüila no Prospect Park, Brooklyn (Nova York) quando ecoaram por ali notas e acordes chorísticos. O sol da primavera abriu-se. Nova York parou. Por entre os arranha-céus da Big Apple, o vento portava sólida a melodia de Amoroso, samba de Garoto, que despretensiosamente vinha sendo executado por mim e pelo grande violonista César Garabini debaixo daquela árvore enorme e acolhedora. Era o dia 20 de Março de 2012, e ali surgia não só o New York Choro Duo como também o embrião do que viria a…

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Sampa, com Tati Valle e Marco Ruviaro

Alguma coisa acontece com meu violão… que só quando encaro, frente a frente, a dura e concreta poesia de Caetano. Nada do que era antes, nem mesmo a feia fumaça que sobe e torna São Paulo irrespirável, nem mesmo a força da grana que arrasa a cidade, nem mesmo a deselegância discreta das meninas paulistanas, nada logra ser a mais completa tradução do que realmente é São Paulo; para compreendê-la, de seu avesso ao próprio avesso, faz-se mister cruzar, ao menos uma vez, a Ipiranga e a São João. A propósito dessa música, tem um lance que eu acho curioso….

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Naquele tempo, Pixinguinha

Naquele tempo é uma música boa de se tocar. Digo mais, é uma dessas músicas que vão insistentemente até a orelha do músico e lhe sussurram: “vamos, toque-me” : ), e acaba nos sendo impossível ignorar tal convite. Filippo Gambetta é grande amigo e grande músico italiano, um maestro do “organetto” – uma sanfona diatônica típica da música popular da Itália. Eita instrumento complexo! Você abre o fole, sai uma nota; você fecha, sai outra. Uma encrenca danada; mas Filippo o domina como poucos. Filippo Gambetta, organetto Marco Ruviaro, bandolim 10 cordas Esta é a primeira colaboração entre os Estúdios…

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Caminando, Atahualpa Yupanqui

Ampliando os horizontes sempre, fugindo um pouco do choro mas nem tanto assim, cá estamos eu e meu camarada Esteban Pavez com uma belíssima música de Atahualpa Yupanqui, um dos maiores nomes da música argentina. Canhoto como eu, Atahualpa também tocava o violão “do outro lado” : ) Já havia tempos que eu queria gravar uma Zamba, um tradicional ritmo do interior argentino (escusado dizer que, para além do nome, a Zamba nada tem a ver com o nosso Samba!). Eis que surge o Esteban que me ensina esta pérola do mestre Atahualpa e… voilà — era a música certa…

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Choro de Rua, La Casa Maloca

Choro de Rua, La Casa Maloca

«Il tramonto che riveste l’Arno di un manto setoso ed estivo, le Alpi Apuane curiose, affacciate per ascoltare lo squisito concerto dei Choro da Rua, cosa chiedere di più? » Choro de Rua ha sempre la fortuna di suonare per delle persone bellissime in dei posti bellissimi. Grazie, La Casa Maloca, per il bellissimo concerto da voi, il 27 giugno 2021. Per il concerto, per l’accoglienza, per l’amicizia. E per la roda de choro strapiena di gente dopo il concerto!

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