Violonista

Iniciei meus estudos de música em 1989, com os professores Moacir Martins e Fidel de Almeida. Desde 1993 dedico-me ao violão erudito e à música brasileira (particularmente Choro e Samba). Na Europa, desenvolvo vários projetos musicais voltados à divulgação do violão 7 cordas e da música brasileira.

Choro de Rua

Projeto de música aberta, ao ar livre, por todo o mundo e para todo mundo. O duo é formado por Marco Ruviaro ao violão 7 cordas e por Barbara Piperno à flauta. Maiores detalhes no site do Choro de Rua.

Choro, Samba e afins – violão 7 cordas

Tenho intensa atividade na Europa voltada à divulgação da Música Brasileira. Participo de projetos como solista e acompanhador, em diversas formações, explorando o vasto repertório brasileiro e mostrando toda a sua variedade e sofisticação — desde a tradição da música de Pixinguinha, Noel Rosa, Cartola, Jacob do Bandolim, Luiz Gonzaga, até o refinamento das canções de Guinga, Chico Buarque, Paulinho da Viola, Edu Lobo e João Bosco.

Lamentos do morro, Garoto
Enigma, Garoto
Jorge do Fusa, Garoto
Chorando pra Pixinguinha, Toquinho
Estudos e Prelúdios, Heitor Villa-Lobos
Dança brasileira, Estudo N.º 1, Radamés Gnattali
Astronauta, Baden Powell
Petite Valse, Baden Powell
Sons de carrilhões, João Pernambuco
Recado, Rossini Ferreira
Conversa de baiana, Dilermando Reis
Uma valsa e dois amores, Dilermando Reis
O vôo da mosca, Jacob do Bandolim
Garoto, Passarim, Tom Jobim
Escorregando, Ernesto Nazareth
Odeon, Ernesto Nazareth
Reginella, Libero Bovio
Pra dizer adeus, Edu Lobo e Torquato Neto
Capital, Pra quem quiser me visitar, Cheio de dedos, Nó na garganta, Perfume de Radamés, Carta de pedra, Baião de Lacan, Guinga

Repertório de música contemporânea

Sempre procurei trabalhar um repertório de violão variado, ainda que mais voltado aos compositores contemporâneos – que exploram novas linguagens musicais e técnicas. Escapando dos conceitos mais tradicionais de Música, e por conseqüência do repertório estritamente segoviano, fazem parte dos meus estudos compositores como Alberto Ginastera, Leo Brouwer, Benjamin Britten, Luciano Berio, Nikita Koshkin, Alfredo del Monaco e Ignacio de Campos, além de nomes como Heitor Villa-Lobos, Joaquín Rodrigo e Castelnuovo-Tedesco, estes da linha mais tradicional do século XX. Durante os meus estudos na Unesp, estava trabalhando nas seguintes peças, que não chegaram a ser apresentadas em concerto:

Concerto Nº 1 para Violão e Orquestra, Leo Brouwer;
Motus Animi (para Violão preparado e Tape), Ignacio de Campos;
López y Xapz, de Fernando Schulmeier;
Música Concertante para Violão e 4 Percussionistas, de H. Crowl (que seria estreada pelo violonista Fábio Zanon, a quem a peça foi dedicada).

Projetos musicais no Brasil

Fiz parte do Trio Unesp de Violões, de 2003 até 2006, conjunto que tinha por objetivo a prática do repertório para esta formação camerística. Foram realizadas várias apresentações por cidades do Estado de São Paulo (Assis, Presidente Prudente, Rio Claro, São José dos Campos, Bauru, Cruzeiro, Botucatu, São Paulo, Marília etc.).

Por cerca de dois anos (2003 e 2004), fiz parte do Quinteto em Cinco, conjunto experimental de Choro com a instrumentação básica de um Regional – violões, cavaquinho, pandeiro e clarinete. De 2004 a 2007, fui violonista 7 cordas e bandolinista do quinteto Língua Brasileira, que tem por característica a variedade de instrumentos solistas: bandolim, clarinete, cavaquinho e clarone, que se misturam de distintas formas em cada arranjo executado pelo grupo. Recentemente, foi lançado o disco “André Parisi & Língua Brasileira”, um excelente CD de composições próprias que fazem parte do repertório do grupo desde há muitos anos.

Professores

Meus professores mais importantes de violão foram Sidney Molina, membro-fundador do Quaternaglia – quarteto de violões paulistano; Paulo Porto Alegre, violonista paulistano, compositor e arranjador; Luciano Lima, violonista 7 cordas e ex-membro da Orquestra à Base de Corda de Curitiba; e Giacomo Bartoloni, com quem estudei na Unesp – Universidade Estadual Paulista, de 2003 a 2006, quando concluí o Bacharelado em Violão Erudito.

Ao longo dos meus estudos, sempre participei de diversos Seminários, Festivais e Oficinas de Música, tendo masterclasses e/ou aulas com professores como Abel Carlevaro, Hopkinson Smith, Sérgio Abreu, Edelton Gloeden, Fábio Ramazzina, Daniel Wolff, Scott Tennant, Nigel North, Paulo Bellinati, Breno Chaves, Henrique Pinto e Eduardo Fleury.